O pub era um daqueles lugares discretos, frequentado por quem sabia exatamente o que buscava: privacidade, boa bebida e conversas que não deveriam ser ouvidas por mais ninguém além dos envolvidos.
A iluminação era baixa, as paredes em tijolos aparentes, as mesas de madeira maciça, e o som ambiente era preenchido pelo jazz suave que saía de um velho toca-discos no canto.
Evan Alexander Médici estava recostado na poltrona de couro, com um copo de uísque entre os dedos, girando o líquido âmbar com aquele olhar que os dois amigos já conheciam bem. Era aquele olhar que precedia algum tipo de bomba. Algo grande. Algo que, provavelmente, teria repercussões perigosas e, consequentemente, divertidas.