O eco do grito de Irina ainda vibrava no galpão, rasgando o ar pesado de poeira, sangue e ferrugem. O barulho das rádios da SWAT, os passos apressados, os comandos gritados, tudo se misturava ao som distante das sirenes.
Matteo pressionava o ferimento no abdômen de Evan com as duas mãos, os dedos encharcados de sangue quente. O rosto dele estava contraído de desespero. William, de joelhos ao lado do filho, segurava firme a mão dele, tentando manter o mínimo de consciência.
— Fica comigo, filho… vamos, respira… respira, porra! — William murmurava entre dentes, os olhos marejados, mas firmes, sem se permitir fraquejar.
Irina, com o rosto molhado de lágrimas, se soltou dos braços de Matteo e se jogou ao lado de Evan, segurando