O coração de Irina ainda batia acelerado, como se dentro do peito um redemoinho tivesse sido desencadeado desde a noite anterior. Aquele pedido, reverberava em cada célula do seu corpo.
Evan a havia pedido em casamento.
Não foi com flores em um campo aberto ou com uma orquestra tocando violinos sob uma chuva de pétalas. Não havia joelhos no chão nem flash mobs como nos filmes americanos que ela odiava e amava ao mesmo tempo.
Mas foi ele.
Do jeito torto, intenso e real dele. E para ela, aquilo foi mais que perfeito.
Irina sempre achou que amor fosse um luxo reservado a outras pessoas. Que para mulheres como ela, com cicatriz