Irina Smith
Naquela noite quente e úmida da ilha, enquanto as luzes cintilavam ao longe e o som abafado da música se misturava às risadas dos convidados, eu me sentia, honestamente, feliz. Aquela sensação rarefeita de pertencimento preenchia meus pulmões com um alívio inesperado. A tarde havia sido deliciosa, eu, Nicole e Natália trancadas no bangalô, deitadas sobre os lençóis, dividindo segredos, medos e desejos. Era o tipo de tarde que parecia arrancada de um filme feminino sobre irmandade e descobertas.
Estávamos em fases tão diferentes e, ao mesmo tempo, tão conectadas. Natalia irradiava felicidade de um jeito quase contagiante. Seus olhos brilhavam como duas pedras preciosas, e o sorriso constante no rosto era o reflexo perfeito da paixã