O ronco suave e poderoso do motor da Ferrari Purosangue cortava o ar enquanto deslizava pelas ruas de Boston como uma pantera prateada. Sentado ao volante, Evan exibia seu típico sorriso de canto, o mesmo que deixava Irina com os joelhos bambos. A cada troca de marcha, ele demonstrava o quanto conhecia, e amava, aquela máquina.
— Acha mesmo que eu amo mais esse carro do que minha avó? — Evan perguntou, com um olhar provocativo, desviando brevemente os olhos da estrada para fitar Irina.
— Não tenho dúvidas — ela respondeu, rindo. — E talvez até mais do que ama seu próprio reflexo.
— Ai, minha pequena... — ele disse, colocando uma das mãos na coxa dela — meu carro pode ser meu xodó, mas vo