O relógio da parede marcava 8h27 quando Matteo entrou no escritório de Evan. Trazia uma xícara de café fumegante em uma mão e um sorriso zombeteiro na outra. Minutos depois, Pablo apareceu com um croissant roubado da copa e uma expressão de quem definitivamente não dormiu o suficiente.
— Tá cedo demais pra ser gente, irmão — murmurou, se jogando no sofá.
— E tu acha que alguém aqui é gente? — retrucou Matteo, girando levemente na cadeira do anfitrião, enquanto olhava a vista panorâmica da cidade pela parede de vidro.
Estavam esperando Evan. E esperavam com aquela tensão divertida de quem sabia que o amigo ia chegar diferente. Algo no ar já denunciava. E não demor