CRISTAL
— Como assim ela não morreu? — grito e jogo no espelho o sapato que comprei em comemoração pela morte que não aconteceu.
— Pelo que ouvi do meu contato próximo ao Seven, quem comeu foi um deles. E foi salvo a tempo.
— Caralho!
— Que palavra feia, princesa. — Neco aparece na porta do quarto. Meus pelos se arrepiam diante da sua voz. Meu rosto ainda está se recuperando de seu último ataque de ciúme.
— Desculpe. Não quis falar alto. — Trato de me desculpar, antes que ele encontre motivos para me culpar de seja lá o que esse imbecil cria na mente.
— Por que não me disse que estava mirando a filha do Jafar? Se tivesse dito eu poderia ajudar.
Isso eu gostei de ouvir.
— Pode me ajudar?
— Tenho o homem certo para isso. Ele não vai parar enquanto não trazer o coração da pirralha.
Finalmente esse merda vai me servir para algo. E quando ele terminar de me ajudar vou envenená-lo como não consegui fazer com aquela horrorosa.
Horas depois...
O telefone dele toca e ele sorri ao ver quem é.
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