— Obrigada por me salvar desse louco, mas eu tenho que ir. — Agradece. — Estou atrasada.
— Tenho uma carruagem muito potente. Quer carona? — aponto o carro.
Ela só me olha desconfiada.
Levanto os braços em rendição e vou até o carro estacionado bem perto.
— Calma, docinho. — Abro a porta. — Eu não mexo com menores. Depois que fizer vinte e um a gente conversa.
Convencida, ela vem em minha direção e entra no carro.
— E como você fugiu? Porque eu duvido que tenham te deixado sair sozinho — pergunta colocando o cinto enquanto sento no banco do motorista.
— Parece que seu namoradinho não dormiu em casa e uma mulher foi jogada ou caiu da escada. Não sei bem. Sei que ouvi seu nome e acordei. Estavam descuidados e escapei pra te ver. — Uma parte é mentira, mas quis dar um charme.
Eu que não diria que apareci porque o idiota do Florian quase foi atropelado.
— E como soube onde me encontrar?
— Não há nada que o Caçador não encontre. — Ela também não precisa saber que foi por acaso.
— Sei.
A do