ANASTASIA
O zelador apareceu à minha porta, por volta do meio-dia, depois que o encanador foi embora, e perguntou, com o rosto marcado pela preocupação:
— Você está bem? O encanador disse que você estava chorando.
Forçei uma risada, respondi:
— Eu sabia que ele entrou em pânico. Estou bem. É só o meu período. Fico tão emotiva quando chega essa época.
— Ah — murmurou ele.
Sinto muito por isso.
— Não, estou acostumada.
— Quando você se sentir melhor, o encanador voltará para terminar o serviço.
— Obrigada — agradeci. Assim que ele se virou para sair, meus lábios se curvaram para baixo. Meu peito doía ainda mais e eu recomecei a chorar.
Naquela noite, a Amie ligou e perguntou, com as adoráveis sobrancelhas franzidas e o rosto pálido:
— Mamãe, você está chorando?
Neguei com a cabeça, enxugando o nariz e, sorrindo através das lágrimas, disse:
— Estou bem, querida. E você, está bem?
Mas franzi minha testa ao notar que ela não parecia tão animada quanto de costume desde que a deixei.
— Estou