— Eu não posso te contar, por favor, me deixe ir. Eu nunca mais voltarei.
— Eu vou te pagar o dobro do que você recebeu.
Os olhos dele se arregalaram enquanto ele provavelmente fazia a conta na cabeça. — Dobro?
— Triplo.
Eu não teria ficado surpresa se os olhos dele realmente tivessem saído das órbitas naquele ponto.
Então ele de repente parecia que ia chorar. — Eu realmente quero te contar, mas eu não sei.
Eu franzi a testa. — Como você foi pago?
— Eu fui pago pessoalmente, mas não sei quem é a pessoa e —
Eu balancei a cabeça, limpando-a do estado confuso que ele estava criando. — Espere, onde você se encontrou com essa pessoa?
Ele hesitou e ousou estreitar os olhos para mim. — Você ainda vai me pagar?
— E se eu não pagar?
— Então eu não vou contar. — Ele reclamou, — Então eu chamaria a polícia depois que você me deixasse ir.
Se eu não tivesse acabado de perder o amor da minha vida, eu teria levado um ou dois minutos para rir da infantilidade do garoto.
— Mui