Levantei os olhos e vi o rosto pálido de Tavon. Os olhos dele estavam cheios de medo, enquanto suas mãos caíam do meu rosto e se afastavam, em resignação.
Com o medo evidente nos olhos, parecia que ele tivesse visto o ceifador; o chicote nas mãos dele era como a foice, vindo buscar sua alma.
Com o genital exposto, fora da calça aberta, ele se virou para a mulher que ainda estava à porta. Sua postura firme denunciava uma expressão carregada em seu rosto.
— Jessica, eu... — Ele gaguejou, tentando se explicar. Ele ainda lutava para formar palavras quando a mulher que ele chamou de Jessica o interrompeu bruscamente.
— Cale a boca! — Com passos rápidos e firmes, Jessica diminuiu a distância entre eles e, antes que eu percebesse o que estava acontecendo, levantou a mão com o chicote e o desceu sobre o ombro de Tavon.
Soltei um suspiro alto e me assustei, caindo sentada no chão.
Que diabos!
Assisti horrorizada à cena enquanto Jessica batia repetidamente em Tavon com o chicote, o som do impact