Minhas mãos se apertaram contra a saia, tentando acalmar o medo que tomava conta de mim e controlar os batimentos descontrolados do meu coração.
Era um mundo completamente desconhecido, assustador em sua totalidade.
— Ajoelhe-se. — Eu me encolhi ao ouvir sua voz atrás de mim.
Me ajoelhei, obediente, um desconforto agudo invadiu meus joelhos ao tocar o chão frio e duro.
Tavon assentiu um sorriso de satisfação no rosto, seus olhos brilhando com uma luz perturbadora:
— Você é obediente, boa menina.
Ele caminhou até um canto da sala e pegou um chicote. Meus pelos se arrepiaram ao vê-lo se aproximar, suas mãos, ainda que frágeis, segurando o chicote com uma firmeza quase assustadora.
Antes que eu pudesse processar o que estava prestes a acontecer ou tentar protestar, ele levantou a mão, um brilho maligno nos olhos e estalou o chicote com força em minha pele nua.
Minhas costas se arqueavam enquanto eu tentava me afastar da dor ardente, e meu grito ecoou pela sala, enquanto a dor se espalhava