Fiquei boquiaberta, ouvindo sua risada exuberante, uma gargalhada distorcida que transbordava uma alegria mórbida, sem sequer um vestígio de razão ou sanidade. Naquele momento, ele deixou de ser um homem, tornando-se uma criatura, dominada pelos apetites mais primitivos e escravizada pelos desejos mais grotescos.
— Jessica, minha querida. — Ele disse, com uma risada abafada, quase como um crocitar. — Gosto assim, me dá mais, querida. Me dá mais... — Ele murmurou com um gemido alto e seu membro começou a endurecer novamente, se pressionando obscenamente contra as roupas desarrumadas.
Jessica se virou ligeiramente para mim, meu olhar encontrou o dela, escondido atrás da máscara, e entendi imediatamente. Levantei-me rapidamente, tomada pela revolta e pela urgência de fugir daquele antro de perversão. Silenciosa e rapidamente, eu saí da sala, fugindo da insanidade que acontecia ali. Fechei a porta atrás de mim, bloqueando os gemidos e suspiros nauseantes de Tavon, mas eu não conseguia simp