O olhar de Dorian prendia Francine como se fosse uma âncora em meio ao turbilhão que ela sentia.
O peito dela subia e descia num compasso rápido, quase aflito, até que enfim respirou fundo, tentando encontrar forças para dizer o que lhe queimava na língua.
— Ok, senhor Villeneuve — murmurou, a voz um misto de desafio e nervosismo — mas e você? Será só meu… ou terei que dividi-lo com outras mulheres da alta sociedade, todas enlouquecidas por um homem lindo e rico?
Dorian arqueou levemente uma sobrancelha, os lábios curvando-se num sorriso quase imperceptível. Não havia deboche, apenas firmeza.
— Eu não tenho interesse em mais ninguém além de você.
Francine sentiu as pernas fraquejarem, mas não queria entregar de bandeja a intensidade do que isso provocava nela. Forçou um sorriso e replicou:
— Então temos um acordo?
— Sim, senhorita Morais — respondeu, a voz grave e definitiva como um selo. — Temos um acordo.
Ela abriu um sorriso amplo, quase infantil, e antes mesmo que pudesse perceber