Francine estava deitada no sofá, o corpo encaixado no de Dorian como se tivesse encontrado o lugar exato para descansar depois de horas de tensão e desejo.
Ele, com a voz calma e firme, deu o comando:
— Alexa, apague as luzes do escritório.
O ambiente mergulhou em penumbra, restando apenas o brilho suave das luzes da rua filtrado pela cortina translúcida.
Esse feixe difuso desenhava as curvas dela com um contorno quase etéreo, como se cada linha de seu corpo fosse uma obra que ele queria decorar para sempre.
Sem pressa, Dorian aprofundou o abraço, puxando-a um pouco mais para si, sentindo o calor e a respiração tranquila dela.
Sua mão deslizou até os cabelos de Francine, brincando com algumas mechas como quem grava na memória cada detalhe do momento.
Ela suspirou baixo, aquele som involuntário que misturava cansaço, conforto e algo que nem ela queria nomear.
— Você tá me olhando de um jeito perigoso — murmurou, sem abrir os olhos.
Ele sorriu contra a pele dela, roçando os l