Francine suspirou, relaxando os ombros.
— Eu juro que achei que estava sonhando quando te vi ali.
— E eu achei que estava alucinando — respondeu ele, com um meio sorriso. — Acho que o universo resolveu dar um tempo pra gente.
Ela riu, e ele passou o braço em volta da cintura dela.
— Vamos para o hotel — disse, baixinho. — Quero aproveitar esse tempo antes que o universo mude de ideia.
O carro deslizou suavemente pelas ruas iluminadas de Viena, enquanto o silêncio confortável entre os dois era quebrado apenas pelo som baixo da chuva tocando o vidro.
Francine apoiava o queixo na mão, observando as luzes refletindo nas janelas, até ouvir Dorian dizer baixinho:
— Obrigado.
Ela virou o rosto para ele, arqueando as sobrancelhas.
— Pelo quê?
Dorian manteve o olhar fixo na janela por alguns segundos antes de responder.
— Eu estava aqui pra fechar um negócio. E, por coincidência, o investidor que eu precisava convencer acabou se interessando por você. — Um leve sorriso surgiu em seu rosto. — G