Assim que se sentaram à mesa, Cássio, sempre o mais desinibido, resolveu quebrar o gelo.
— Antes de mais nada, Francine, queria dizer que sou seu fã.
Ela ergueu uma sobrancelha, desconfiada.
— Meu fã? Não deu tempo de eu ficar famosa, não.
— Ah, mas é fama de bastidor. — Ele apoiou o antebraço na mesa e apontou o garfo na direção dela. — Desde o baile de máscaras, o Dorian não é mais o mesmo. O homem ficou... completamente domado.
Francine virou o rosto devagar, um sorriso travesso surgindo no canto dos lábios.
— É mesmo? Conte-me mais sobre isso — disse, com uma ironia tão doce quanto perigosa.
Dorian soltou um suspiro fingido e olhou de lado para o amigo.
— Se ele contar mais que isso, acho que vou ter que procurar outro vice-presidente pra minha empresa.
Cássio ergueu as mãos em rendição, rindo.
— Opa, acho que a conversa termina aqui então.
— Termina nada — retrucou Francine, divertida. — Agora fiquei curiosa. O que mais o Dorian andou dizendo sobre mim?
— Nada que ele vá querer q