O som da chave girando na fechadura fez Francine largar o pano de prato e sair apressada da cozinha.
— Ele chegou! — anunciou, já disparando pelo corredor.
Assim que Dorian entrou, mal teve tempo de fechar a porta antes que ela se jogasse no pescoço dele.
— Finalmente! — exclamou, aninhando o rosto no pescoço dele e inspirando fundo. — As flores são lindas, mas nenhuma cheira tão bem quanto você.
Dorian sorriu de canto, o olhar suavizado.
— E nenhuma delas é tão bonita quanto você.
— Tem certeza? Tem muitas por aqui. — perguntou, divertida.
— Certeza absoluta — respondeu ele, antes de beijá-la de leve.
Só então Francine percebeu que havia outra presença no corredor.
Um homem alto, barba cheia e bem aparada emoldurando o rosto, destacando o maxilar firme e o contorno definido.
Com a camisa social dobrada até os antebraços, Cassio segurava uma garrafa de vinho com um sorriso meio sem jeito.
— Eu conheço esse rosto — disse ela, estreitando os olhos. — Você estava no estádio com o Dorian.