Dorian entrou no apartamento equilibrando três caixas de mudança nos braços.
A camisa regata que usava não apresentava o menor sinal de suor, o que, para Francine, era quase uma afronta.
Ele parecia imune ao esforço físico, como se o peso daquelas caixas fosse o mesmo que o de uma sacola de pão.
Ela ergueu os olhos e os manteve ali por tempo demais.
Os braços dele, fortes e tensionados, pareciam esculpidos.
O movimento preciso, o controle no olhar…
Francine quis mesmo era se perder naqueles braços, esquecer a parede pela metade e todo o resto.
Mas a voz grave dele a puxou de volta:
— Essas são as últimas… E você dizendo que só tinha o suficiente pra encher uma caixa, hein?
Francine fingiu concentração enquanto recolhia o rolo de tinta que tinha acabado de passar na parede.
— Você se ofereceu pra carregar, então não reclame.
Ele largou as caixas no quarto e voltou.
Sem aviso, envolveu-a por trás, o que fez o coração dela tropeçar por um segundo.
— Você está namorando um CEO — murmurou