Oscar manteve o olhar preso ao do filho por alguns segundos, como se esperasse que ele recuasse, mas Dorian não se moveu.
O pai acabou cedendo primeiro, respirando fundo antes de se virar e sair, com Eleonor o seguindo logo atrás, os saltos ecoando pelo chão de mármore como marteladas.
Quando o som dos passos finalmente desapareceu, Dorian ficou ali, imóvel, os ombros tensos e o olhar perdido.
Francine o observava em silêncio, sentindo o peso daquele confronto, a coragem dele e o preço que isso custaria.
Dorian inspirou fundo e caminhou até ela.
Quando seus braços a envolveram, Francine sentiu o corpo dele ainda vibrando de tensão.
— Está tudo bem? — ele perguntou, a voz rouca, mais calma do que seus olhos denunciavam.
Ela balançou a cabeça devagar.
— Eu devia ter te imaginado… eu não fazia ideia de que meus pais iam aparecer aqui. Me desculpa por isso, Dorian.
— Não tem nada pra se desculpar. — Ele acariciou de leve o cabelo dela. — A culpa foi toda dos meus pais. Mas pode ficar tran