Eles caminhavam lado a lado pelo corredor da mansão, o som suave dos passos ecoando pelo piso de mármore.
Dorian olhou de relance para ela, que observava as paredes decoradas com quadros e iluminação suave.
— Não está cansada da viagem? — perguntou ele, com aquele tom de voz rouco que carregava tanto curiosidade quanto provocação.
Francine balançou a cabeça, sorrindo.
— Sinceramente? Não. Foi completamente diferente viajar na primeira classe. Dormi quase o tempo todo. — Ela esticou os braços num gesto leve, como se ainda se espreguiçasse da soneca.
— Eu percebi — ele respondeu, com um meio sorriso. — Dormiu tão bem que até o seu ronco eu ouvi.
Ela arregalou os olhos e deu um empurrão brincalhão nele.
— Mentiroso! Eu não ronco.
— Aham. — Ele ergueu uma sobrancelha, fingindo seriedade. — Tenho provas.
— Você é impossível.
— E você é irresistível, o que me complica.
Ela tentou disfarçar o sorriso, mas falhou.
Quando chegaram ao quarto, Francine soltou um suspiro leve, tirando os sapatos.