O jantar terminou com a mesma naturalidade com que havia começado.
Dorian chamou o garçom com um simples gesto.
Não houve troca de palavras, nem consulta à conta, apenas o deslizar de um cartão preto e o som discreto da máquina confirmando o pagamento.
Francine ainda se sentia estranha com a naturalidade dele diante dessas situações; era como se para Dorian o dinheiro fosse apenas um detalhe, nunca um obstáculo.
Quando saíram do restaurante, o ar noturno de Paris os envolveu como um sopro suave.
Dorian se aproximou de Francine.
— Que tal dar uma volta antes de eu te deixar em casa? — perguntou, a voz baixa, quase um convite sussurrado ao vento.
Adele trocou um olhar divertido com Pierre e assentiu, como quem dava sua bênção silenciosa.
Francine também assentiu.
— Claro, por que não?
Adele e Pierre se despediram com um sorriso. Os dois pareciam satisfeitos com o jantar e, principalmente, com o comportamento de Dorian.
Francine sorriu e seguiu com Dorian até o carro.
O veículo deslizo