O hall da mansão estava iluminado por lustres imponentes quando Dorian surgiu, impecável em seu terno preto de corte preciso.
O brilho discreto da gravata de seda refletia a frieza habitual em seus olhos.
Malu já o aguardava alguns passos à frente, vestida em um longo de tecido fluido, que parecia realçar a juventude em contraste com a solenidade do ambiente.
— Vamos. — disse, curto, sem cerimônias, estendendo-lhe o braço.
Malu respirou fundo, ajeitando discretamente o vestido antes de aceitar o gesto.
Caminharam lado a lado pelo mármore polido até o carro que os aguardava na entrada. A noite estava fria, mas a expectativa no ar carregava um calor peculiar.
Ao adentrar o carro, Malu fitou a própria imagem refletida no vidro escuro, tentando decifrar se o que sentia era nervosismo ou pura antecipação.
Dorian, por sua vez, apenas se recostou, ajustando o relógio no pulso, como se cada segundo estivesse exatamente sob seu controle.
O carro deslizou suavemente até a entrada ilumi