Francine se jogou na cama, exausta depois de um longo dia servindo clientes no café.
O corpo doía, mas a mente estava inquieta, talvez por isso tenha pego o celular quase sem pensar, deslizando pela agenda até encontrar o nome que lhe trazia aconchego imediato.
— Malu! — disse com um sorriso ao ver o rosto da amiga do outro lado. — Liguei só pra matar saudades.
— E eu tava mesmo precisando ouvir a sua voz — respondeu Malu, cheia de energia. — Mas me diz, você tá bem? Parece que afinou o rosto... não tá deixando de comer, né?
Francine riu, apoiando a mão no estômago.
— Claro que não, menina! Tô até mais disciplinada agora. A Adele tá cuidando de mim, preparando minhas refeições. Tô me sentindo renovada.
— Adele... a esposa do seu patrão? — Malu perguntou, curiosa.
— Ela mesma. Virou quase uma mãe pra mim — respondeu Francine com entusiasmo. — Ah, precisava te contar: amanhã vou estar num desfile.
Do outro lado da linha, Malu soltou um gritinho.
— COMO ASSIM? Você já