Julia Davenport
— Está brincando?
Por favor, esteja brincando...
— Não. Por que estaria?
— Não sei... talvez por que você esteja pedindo para que eu, de repente, levante a saia do meu uniforme de babá e mostre uma tatuagem num lugar bem inapropriado. Sabia que isso pode ser considerado assédio sexual, certo?
A mandíbula ficou tensa de repente, o que me levou a engolir a seco. Imaginei o que ele poderia estar pensando enquanto bebia seu café todo de uma só vez, e por fim, colocava a caneca dentro da pia. Os olhos se demoraram, mas quando me alcançaram, estavam acesos, intensos, intercalando entre meu lábio inferior recém-mordido e os olhos. Sabia que ele podia ver minha pele vermelha, o que tornava tudo bem pior.
— Primeiro: Exibir o seu corpo não pareceu um problema ontem à noite. — Os passos se aproximando faziam a minha mente flutuar. — Segundo: Não pretendo dormir com você, senhorita Davenport, por tanto, não é assedio. E terceiro: estou me perguntando o motivo para tantas ressalv