Dominik Santoro
Nem sei por quanto tempo fico aqui, observando Aurora adormecida, mergulhando em reflexões sobre a pista que o meu tio deixou. Saio dos meus devaneios quando Deana irrompe no quarto, lançando-me um olhar furioso.
— Não tinha ideia de que você estava aqui. — Diz ela em voz baixa, para não perturbar o sono de Aurora.
— Já estou de saída. Estava apenas ponderando sobre a pista que o tio deixou.
— Que pista é essa?
— A que ele escreveu na última carta que encontramos.
— E qual é a pista?
Suspiro fundo antes de contar:
— A pista diz que está onde buscamos conforto, uma palavra amiga ou conselhos.
Deana fixa o olhar na janela, repetindo a pista em voz alta.
— Vou cuidar de algumas coisas no escritório. Se precisar de mim, é só ligar. — Quando me viro para sair, ela me detém ao falar.
— Sei onde está, mas não vou te contar. Você merece sofrer.
— Droga, Deana, se sabe, então fale. Quero resolver essa situação logo. Todos nós corremos perigo, e são essas pistas que nos levarão