Dominik Santoro
Quando entro em casa, Maia está sentada no sofá, então pergunto com um toque de curiosidade:
— Cadê as garotas?
— Foram descansar. Ela responde com uma perceptível apreensão.
— E você, não está cansada? — Pergunto, arqueando uma sobrancelha em questionamento, e noto que Maia está nervosa.
— Queria saber sobre o meu pai. Como ele era? — Ela pergunta, seus olhos buscando conforto.
Sento-me no sofá com um sorriso nostálgico e começo a contar o quão maravilhoso Mark foi.
— Ele era um cara incrível! Quando perdemos nossos pais, ele se tornou nosso pilar. Nos acolheu, cuidou de nós, nos deu amor e, é claro, vários puxões de orelha quando precisava. — Lembro-me das broncas que ele costumava dar, e sorrio. — Cuidava da Deana como se ela fosse uma criança, e ela sabia exatamente como tê-lo na palma da mão.
Maia sorri e isso me estimula a contar mais.
— Ele não hesitava em tomar decisões difíceis quando necessário, sempre guiado por sua integridade e senso de justiça. Sua bondad