O entardecer tingia a mansão em tons dourados e lilases quando Dean retornou do trabalho.
O som do motor de seu carro importado cortou o silêncio que envolvia o portão principal, chamando a atenção de Rachel, que estava sentada no tapete da sala brincando com Roxy.
Ao perceber o carro estacionando, ela levantou o olhar para a entrada. Roxy, sempre atenta à presença do pai, começou a balbuciar sons alegres e agitar as mãozinhas, sorrindo.
— Papá… papá… — repetia, com um brilho inocente nos olhos. Rachel sorriu, acomodando a bebê em seus braços. — Olha só quem chegou, pequena!
Dean entrou pela porta, vestindo seu terno escuro ainda impecável, mas seu olhar cansado mostrava o peso do dia.
A expressão que trazia, uma mistura de determinação e exaustão, era um reflexo das longas horas preenchidas por reuniões intermináveis e decisões difíceis.
Ao avistar a filha, seu semblante se suavizou; a frieza do empresário deu lugar ao calor de um pai qu