Rachel entrou novamente no quarto, o coração ainda acelerado.

O ambiente estava suave — o abajur lançava uma luz morna sobre o berço, e Roxy, deitada entre almofadas pequenas e coloridas, brincava com o próprio pezinho, soltando risadinhas leves.

Dean estava ao lado, com o olhar tranquilo, embalando a filha com uma das mãos e segurando a mamadeira com a outra. Ele ergueu o olhar quando Rachel se aproximou, o rosto calmo, mas a voz carregando uma firmeza habitual.

— Está decidido, Rachel — disse, sem rodeios. — Domingo você folga, e eu ficarei com a minha filha. Rachel parou a poucos passos, hesitando.

— Senhor? — Isso mesmo. — Ele ajeitou Roxy no colo, que já começava a se entregar ao sono. — Os domingos serão seus para repousar, e meus para ficar com a minha filha.

Você precisa descansar; tem trabalhado demais desde que chegou aqui.

Ela respirou fundo, tentando disfarçar a pontada que sentiu no peito.

O tom dele era de bondade, mas as