O por do sol já abraçava a cidade quando Peter recebeu a ligação.
— Temos outro corpo.
O terceiro assassinato solidificava um padrão. A vítima era um empresário local, dono de uma imobiliária, envolvido em polêmicas e fraudes. Muitos o consideravam manipulador, outros o chamavam de predador financeiro. Mas, independentemente da reputação, alguém decidira que ele merecia morrer.
A cena do crime, em um galpão abandonado, seguiu o mesmo padrão: estrangulamento, corpo posicionado cuidadosamente e a assinatura do assassino — uma rosa vermelha sobre o peito.
Peter sentiu um arrepio frio na espinha. Era metódico. Precisão cirúrgica.
— Isso não é um crime impulsivo. — comentou, enquanto estudava a cena.
Álvaro, ao lado dele, assentiu.
— É organizado. O assassino tem controle sobre o local e a vítima. Sem sinais de luta, sem vestígios.
Peter olhou para a rosa.
— E essa maldita assinatura…
A equipe começou a traçar um perfil mais sólido:
Método: Drogas, direto, silencioso, exige proximidade.
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