Eu fiquei ali, paralisado, ouvindo os ecos das palavras deles em minha mente. Kiron, Petrus e Maximus haviam acabado de sair, e eu ainda não conseguia processar tudo o que me disseram. Era como se cada palavra fosse um golpe direto no meu peito, revelando uma verdade que eu já sabia, mas me recusava a encarar.
“Você errou feio com a mulher que machucou”. Kiron tinha razão. Eu machuquei Maya, e não havia desculpa para o que fiz. Como pude ser tão cego, tão egoísta? Como pude achar que a dor que eu sentia poderia justificar as coisas que disse a ela? Ela estava ali, lutando por mim, tendo esperanças.
“Você não pode se considerar um monstro por ser vampiro”. Petrus havia falado essas palavras com tanta calma, como se tentasse me tirar de um estado de negação. O que ele disse era verdade? E a culpa que ainda pesava sobre mim?
Talvez ele estivesse certo. Eu havia me tornado um monstro pelo que me tornaram, mas não era mais agora pelo que me tornei por escolha própria. Mas como Maya poderia