CAPÍTULO 17

MATHIAS

O momento em que meus lábios tocaram a pele de Maya, eu soube que não haveria volta. O desejo que ardia em meu peito transbordava em ondas quentes, consumindo-me por inteiro. Ela estava ali, entregue, e eu nunca havia sentido algo tão avassalador.

Cada curva de seu corpo parecia ter sido esculpida para mim, cada suspiro que escapava de seus lábios incendiava algo primitivo em meu interior. O perfume dela me embriagava, misturando-se ao meu próprio cheiro de posse e necessidade. Ela era minha, e isso me fazia perder completamente o controle.

Meus dedos frios deslizavam por sua pele macia, traçando caminhos que a faziam se contorcer sob meu toque. Eu a observava, admirando cada expressão de prazer que tomava seu rosto, cada arrepio que percorria sua pele em resposta a mim. Nunca alguém se entregou a mim dessa maneira. Jamais alguém fez meus instintos rugirem com tanta intensidade.

Meu nome em sua boca soava como um cântico proibido, uma melodia viciante que eu nunca mais queria
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