— David, o que você está fazendo? — indaguei, porém, ele ignorou a pergunta e arrastou sua cadeira para o lado da minha. Olhei em torno e por mais que estivéssemos afastados do grande salão do restaurante, ainda assim era possível ser percebidos. — David…
— Relaxa, só vou provar a minha sobremesa.
— Não é justo, quer usar sexo para me amansar.
— Eu acho super justo, mas se quiser podemos selar um acordo.
— Que tipo de acordo?
— Se eu te fizer gozar em menos de dois minutos, estou perdoado e o assunto Orion morre aqui.
— Hahahaha, impossível — desdenhei. Ele gargalhou convencido.
— Acho que isso é um sim.
Curvei os lábios, não devia, mas estava muito excitada com a proposta.
— Fechado. — Fiz menção de me levantar, imaginando que estrearíamos a sacada que protagonizou o nosso primeiro beijo. Enganada eu estava, David havia traçado seus próprios planos. — Não… Aqui? —
Senti sua mão puxar em pequenas camadas o tecido