Conferi o horário no relógio de pulso com a visão um pouco zonza, eram uma três da madrugada, respirei fundo pesando o corpo no colchão macio. Um foco atrapalhou minha respiração, meu celular, meramente estirado sobre a mesa de cabeceira, após encerrar a ligação com Sara.
Que diabos minha mãe estava pensando ao invadir o apartamento de Aurora assim?
Mirei o teto ao sentir um peso empurrar o meu peito como se quisesse me enterrar vivo numa cova. Talvez o álcool tivesse se misturando à minha corrente sanguínea a ponto de comprometer meu juízo.
Mirei o closet: um banho, roupas limpas e um café. Eram o que eu necessitava como um miserável a ponto de explodir, provavelmente meus sentidos nunca mais voltariam ao normal e não era por conta do álcool.
Aurora, Eduarda, Nicholas, e até o pequeno garoto giravam na minha cabe&cced