As mesas estavam postas com toalhas claras, pratos coloridos e flores recém-colhidas do próprio jardim. O cheiro da carne assando na churrasqueira se misturava ao das ervas frescas que Camila havia colhido para os acompanhamentos. Tudo tinha um toque caseiro, acolhedor.
— Eu vou querer a receita desse molho — disse Dona Regina, experimentando uma das saladas preparadas por Camila, enquanto ajudava a arrumar a mesa principal.
— Nem eu sei direito o que coloquei, foi no improviso — respondeu Camila, rindo, com as bochechas rosadas.
Dona Nice se aproximou com uma travessa nas mãos e olhou a nora com carinho:
— Essa casa tem sua cara, Camila. Linda, iluminada e cheia de vida.
Gabriel ouviu de longe e sorriu, sentindo o peito se encher de orgulho. Seu pai, sentado com Antônio no canto da varanda, comentava as plantas do jardim e o cuidado que o filho teve com os detalhes da arquitetura.
— Eu me lembro dele desenhando casas nas beiradas dos cadernos, quando era pequeno — comentou seu pai co