Ava Narrando
Saímos da empresa já no início da noite. O carro nos esperava na porta e eu me acomodei ao lado do Théo, que parecia mais relaxado depois de um dia inteiro de compromissos. O silêncio confortável do trajeto só foi interrompido quando ele virou o rosto para mim e, com aquele olhar firme que sempre me desmonta, perguntou:
— Está ansiosa?
Sorri de leve, sem conseguir esconder o nervosismo que me consumia.
— Sim, muito. — confessei.
Ele pegou minha mão, levou aos lábios e beijou devagar, como se quisesse me acalmar com aquele gesto simples. E conseguiu. Era incrível como ele tinha esse poder sobre mim, de me fazer esquecer qualquer preocupação só com um toque.
Assim que chegamos em casa, subimos direto. Eu só queria tomar um banho e relaxar. Entramos juntos no quarto e, sem perder tempo, ele foi tirando o paletó, depois a gravata, enquanto eu já estava me desfazendo do vestido que usara o dia inteiro. No banheiro, a água quente caía em cascata sobre nossos corpos, misturando