Quando o barulho cessou, Fernando voltou, apenas com um robe atoalhado. Pegou a taça de vinho e se aproximou da cama. Sentou-se ao lado dela, o colchão cedendo levemente sob seu peso.
Sem tirar os olhos dela, ele pousou a taça tranquilamente no criado mudo e depois se inclinou até seus rostos ficarem bem próximos. Ela sentia o hálito quente e o calor que emanava do corpo de Fernando.
— Você prometeu. — O protesto foi débil.
— Prometi que não forçaria nada — respondeu com voz baixa, rouca. — Mas não disse que não tentaria te convencer.
Os lábios dele tocaram os dela de leve, num beijo hesitante, quase terno. O corpo de Natália retesou, mas um segundo depois, sem entender o porquê, correspondeu. O toque dele desceu pelo pescoço, quente e lento, enquanto os dedos afastavam o tecido do robe e começou a explorar seu corpo com carinho e sensualidade.
Aos poucos os lábios de Fernando deixava um rastro de fogo pelo pescoço de Natália e as mãos ia avançando e afastando o robe revelando pouco