No dia seguinte, Fernando partiu cedo alegando compromissos de trabalho. Carlos também tinha muitos assuntos a resolver no setor administrativo da fazenda e não pôde lhe fazer companhia.
Natália escolheu uma roupa típica de montaria: camisa clara de algodão, calça justa e bota de couro marrom que fazia contraste com o chapéu de aba larga. Seguiu para o haras, onde o ar cheirava a feno. Aurora, sua égua, estava sendo exercitada.
Assim que se aproximou do cercado, Januário, o peão encarregado de cuidar de Aurora, veio até ela com um sorriso respeitoso.
— Bom dia, dona Natália. Vai querer montar hoje?
— Bom dia, Januário. Vou sim. Pode selar ela pra mim. — Disse ela afagando o belo animal.
— Pois não, dona.
Enquanto ele se afastava conduzindo Aurora para o galpão, Natália ficou observando os cavalos de raça. Alguns trotavam elegantes na arena, outros descansavam nos piquetes. Nesse instante, ouviu o tropel de cascos e levantou o olhar: Paula se aproximava em seu cavalo baio, a postura er