Epílogo
Alguns meses depois.
Os gritos dela ecoavam pelo local e se tornaram cada vez mais estrangulados, ela apertou as mãos do marido com força, enquanto sentia uma dor agoniante, as lágrimas desciam pelos seus olhos e o suor por sua testa e nuca, que logo foi enxugado por um pano úmido, enquanto a voz rouca lhe dizia palavras acolhedoras em seu ouvido.
— Vamos meu amor, eu sei que dói, você consegue! — Erol sussurrou no ouvido dela, e deu um beijo no topo da cabeça dela, enquanto ela apertou sua mão com mais força.
Ele estava sentado por trás dela, enquanto Nora mantinha a cabeça apoiada sobre o peito dele, a sua médica obstetra e uma enfermeira, estavam sentadas ao pé da cama observando e dando palavras acolhedoras.
— Vamos, Eleonor, respire fundo! — A doutora Carlson disse. — Respire de novo, e faça um pouco mais de força, estamos quase lá.
— Está bem! — exclamou com dificuldades, fechando os olhos com força, e se escorando mais em seu marido, que estremecia a cada grito dela.
— E