Erol Demir
— Amor precisa mesmo disso? — Ela pergunta risonha, segurando no meu ombro com as duas mãos, enquanto está com uma venda preta sobre os olhos.
— Sim, precisa. — Respondo.
Nora solta um muxoxo de reclamação e continua andando devagar. Vou segurando em sua cintura e a guiando com cuidado. Entro com ela no elevador do apartamento que aluguei, e aperto no andar. Ela faz a carinha de sapeca tentando tocar tudo em volta.
— O que está aprontando, meu maridinho gostoso?
Solto uma risada e resolvo provocá-la.
— Querida, não estamos sozinhos no elevador. — Vejo suas bochechas corarem, não resisto e dou uma apertadinha. Tão safada comigo na cama e ainda, sim, tão fofa em algumas horas. — Estou brincando meu amor, estamos sozinhos.
— Erol — me repreende, conseguindo me atingir nos meus ombros com um tapa e faz um biquinho. — Pare de ser sacana comigo.
Dou outra risada.
— Você é gostosa demais. — digo dando um selinho nela surpresa.
— Estou ansiosa, você colocou esse pano nos meus olhos