Erol Demir
Um dia atrás
Depois que despedi da minha esposa no telefone sinto um vazio dentro de mim, só faz algumas horas que Nora está longe de mim e a saudade me corrói. Observo meu pai resmungar, pelo que o médico havia dito, ele está bem.
— Olá filho. — Meu baba diz forçando a voz seca e rouca.
— Opa, não force muito. — sorrio — devagar tudo bem? Vou pegar um pouco de água — vou até o filtro de água, pego um copo descartável, encho e levo de volta até meu pai —, a mamãe daqui a pouco estará aqui — aviso.
— Seu irmão esteve... — Deu um gole no copo de água. — Nós brigamos e...
— Eu sei. Não se preocupe com isso — me sento na cadeira ao lado dele. — Está tudo bem, agora beba a água. Não deve se preocupar com isso, está bem?
Dou um sorriso confiante observando meu pai me obedecer e tomar toda a água do copo. Um tempo depois ouço o barulho na porta e minha mãe entra.
— Querido, como se sente? — ela pergunta
— Estou bem, fique tranquila — responde. — Alev?
— Ele está se senti