Suas palavras carregavam uma sensação de resignação e autoindulgência.
Ele não respeitava a si mesmo, nem a ela.
Jasmim ficou ansiosa: - Como você pode falar assim de si mesmo? Não há muitas vezes. Você também conhece o Otávio, o dono da Casa das Flores que Caem. Você reservou um lugar lá por meio ano, não foi? Desta vez, ele veio a Cidade Y para fazer um estoque, e eu o encontrei por acaso. Eu o convidei para escolher...o chá.
Em sua explicação apressada, Matheus levantou a mão de repente e fechou a porta, extinguindo o último raio de luz.
Eles ficaram de frente um para o outro, em um impasse.
O peito de Jasmim subia e descia enquanto ela o encarava: - Esta é uma igreja. Mostre um pouco de moderação.
- Se ele é apenas o proprietário da Casa das Flores que Caem, não tenho objeções, Jasmim.
Assim que essas palavras foram ditas, a ansiedade inicial de Jasmim parou. Ela sentiu algo e franziu a testa: - O que você sabe?
Se ele fosse apenas Otávio, Matheus não se importaria nem um pouco. O