A igreja da noite chuvosa parecia profunda e misteriosa em meio à escuridão espessa.
Os trovões e os relâmpagos eram intensos, com clarões que poderiam rachar árvores a qualquer momento. Otávio permaneceu imóvel, segurando firmemente a carta de adivinhação, sem saber, nem mesmo para si mesmo, por que estava tão determinado.
O pessoal, incapaz de suportar mais ver isso, aproximou-se com um guarda-chuva: -Senhor, por favor, volte ou procure abrigo. É perigoso aqui fora!
O comportamento tenso de Otávio não relaxou. Enfrentando a chuva torrencial, ele respondeu: - Senhor, todo mundo sabe que deve se abrigar da chuva, não é?
- Claro!
Então ela devia estar em um lugar seguro agora, mas não voltaria para cá.
O resto da sanidade de Otávio o levou a seguir o pessoal de volta para debaixo do beiral. Outra pessoa mais velha o viu do lado de dentro da porta e imediatamente se levantou: - O senhor da família Rosário, o que você está fazendo aqui?
Otávio não ficou muito surpreso. O homem lhe trouxe