Sem que Karina precisasse dizer algo, ele se deitou, de maneira muito consciente.
Karina abriu o saco de acupuntura e começou a aplicar as agulhas:
— Sr. Ademir, está sentindo alguma coisa?
Ademir, com os olhos semifechados, respondeu:
— Dentro do estômago, parece estar bem aquecido.
— Isso significa que está funcionando. — Karina sorriu brevemente. — Hoje, vamos deixar por meia hora.
— Certo.
Depois de aplicar as agulhas, Karina permaneceu ao lado, vigiando.
Depois de um momento de reflexão, ela começou a falar devagar:
— Sr. Ademir, o presente que você deu à Joyce hoje foi muito caro.
Ademir virou a cabeça e a olhou. Essa conversa novamente.
— Foi? — Perguntou ele.
— Foi. — Karina assentiu. — Para você, aquele presente é barato, mas para nós, mãe e filha, ele é realmente caro.
Karina havia pesquisado no celular pouco antes, e soube que a tiara de criança de marca, embora fosse apenas uma peça pequena, mesmo sendo apenas cristais pequenos, custava uma pequena fortuna.
— O que você est