Karina estava parcialmente satisfeita, mas temia que ele continuasse agindo assim no futuro. Por isso, se viu obrigada a insistir um pouco mais.
Ela e Maia entraram na cozinha, carregando os itens.
Ademir franziu o nariz e perguntou:
— O que é isso? Tem tanta coisa, e ainda com esse cheiro estranho.
— É fitoterapia. — Karina explicou, enquanto saía e batia as mãos. — Eu ia te contar, minha sugestão é que, além da fitoterapia, você faça um tratamento com acupuntura. O que acha?
Ademir levantou uma sobrancelha:
— Você é médica, por que me pergunta isso? Mas, esse remédio tem que ser mesmo ingerido?
Há três anos, ele já havia experimentado aquele gosto, e era amargo como o próprio inferno.
Sem hesitar, Karina assentiu, franzindo o cenho:
— Você piorou desde três anos atrás.
Ela também não tinha coragem de perguntar o que ele tinha feito nesses três anos, nem o que havia acontecido com seu corpo, para que ele estivesse assim.
Ademir ficou em silêncio por um momento, e então concordou:
— Es