— Então, venham morar aqui. — Ademir olhou ao redor. — Tenho muitos quartos vazios, vai caber todo mundo.
Isso era uma questão de espaço?
Karina ficou chocada, mais ainda sem palavras.
Como isso seria possível? Não só ela teria que se mudar, como também teria que levar Joyce junto.
— Isso não é conveniente. — Karina franziu a testa. — A Joyce ainda é muito pequena, pode ser um problema. Vai atrapalhar você.
Ademir, impaciente, a interrompeu.
— E você tem uma ideia melhor?
Karina ficou em silêncio. Ela ainda não havia encontrado uma solução.
Ademir deu uma risada baixa, quase zombando.
— Se não tem uma solução melhor, então faça como eu falei. Amanhã, se mude.
Com isso, ele se levantou e começou a subir as escadas.
Enquanto subia, ainda fez um pedido para a cozinha.
— Maia, me traga um copo de água à temperatura ambiente.
— Claro, Sr. Ademir.
Karina se sentou no sofá, extremamente frustrada.
Esse homem estava ainda mais difícil de lidar do que há três anos. Não havia espaço para negocia