Karina soltou uma risada fria:
— Quando você fala de punição, está se referindo ao fato de ela ter se queimado e ficado muito feia?
O homem não respondeu, mas seu silêncio foi uma confirmação.
Observando seu rosto bonito e atormentado, Karina suspirou profundamente:
— Você gosta tanto dela que não consegue entender o que realmente é uma punição.
Ademir sentiu um aperto no coração e falou com uma voz rouca:
— Karina, não me entenda mal.
Ademir, com medo, apertou a mão de Karina:
— Sim, eu admito, prometi a ela que fingiríamos que isso nunca aconteceu...
— Você prometeu a ela? — Karina o interrompeu antes que ele pudesse terminar, com um tom sarcástico. — Quem te deu o direito de a perdoar em meu nome?
Ao ouvir isso, Ademir se sentiu ainda mais angustiado, e seu rosto ficou pálido.
— O Sr. Ademir realmente tem muita habilidade. — Karina sorriu, fechando os olhos por um momento. — Proteger um criminoso é algo fácil para você!
— Karina, Karina. — Ademir segurou suas mãos, as trazendo aos l