Vitória falava com uma voz calma, sem revelar qualquer emoção em seu tom de voz. Será que ela realmente se importava com a barriga de Karina? Karina não conseguia entender, mas, mesmo assim, assentiu com a cabeça:
— Sim.
Karina não tinha intenção de prolongar a conversa com ela. Vitória olhou para a barriga de Karina e sorriu suavemente:
— Que bom. O Ademir deve amar muito o bebê, não é?
Karina franziu a testa. Só então se lembrou de que Vitória deveria sempre ter pensado que a criança era de Ademir... Claro, Karina não tinha necessidade de explicar, pois, de fato, o bebê era de Ademir. Karina assentiu:
— É.
— Eu imaginei.
Vitória sorriu de forma superficial, mas por dentro estava cheia de dor e ódio. Agora, ela realmente não tinha mais nada: casa, amor, carreira... Tudo havia se perdido. Em menos de um ano, parecia que ela e Karina tinham trocado de vida! Como ela poderia permitir que Karina desfrutasse de dias confortáveis? Seus olhos brilharam ao ter uma nova ideia. Vitória respirou