Karina estava irredutível:
— Se você não me levar, então também não vai.
Ademir não sabia como lidar com aquilo. Cerrou os dentes e respondeu:
— Tá bom. Mas você só pode ficar no carro! Aconteça o que acontecer, me promete que você e o bebê não vão se machucar!
— Prometo.
Entraram no carro e seguiram para o endereço que Vitória havia enviado.
Era um prédio localizado na região oeste da cidade.
Quando o carro parou diante do edifício, Vitória já havia chegado. Ela desceu de seu veículo e acenava na direção deles.
Naquele dia, ela não estava usando cadeira de rodas. Na verdade, suas pernas nunca estiveram comprometidas, e, com o novo tratamento, as queimaduras já tinham cicatrizado em grande parte.
Assim que estacionou, Ademir se abaixou e envolveu Karina nos braços:
— Fique aqui esperando por mim. O Tiago só quer dinheiro. Eu resolvo isso rapidinho e volto.
— Tá bom.
— Boa menina. — Ademir soltou ela e saiu do carro.
— Ademir! — Vitória correu até ele, lançou um olhar em direção ao banc