— Karina!
Karina nem sequer olhou para trás e respondeu em voz alta:
— Não se mete!
Essa frase foi dirigida a Ademir.
— O que você está tentando fazer?
Karina segurou firmemente o pulso de Vitória. Olhou ao redor do lavatório e pegou uma lâmina de sobrancelha.
Com um sorriso no canto dos lábios, disse:
— Eu não falei agora há pouco? Estou aqui para te ajudar!
Aquela frase soou fria e cruel.
Karina segurou o pulso de Vitória, ergueu ele e encostou a lâmina diretamente na artéria principal dela!
— Vai ser rápido. Eu sou médica profissional, te garanto que não vai doer. Com um só corte, você vai estar livre!
A risada de Karina era como uma lâmina cortante, e seus olhos estavam tomados pelo ódio!
Ela foi apertando a mão, pouco a pouco.
Vitória se assustou e começou a lutar desesperadamente:
— Não, não! Me solta!
— Por que está lutando? — Karina parecia confusa. — Você não queria morrer? Eu estou te ajudando. Não deveria estar agradecida, aceitando isso com alegria?
— Não, não... — Vitória